"Em nome de um sonho, em nome de ti"

Se


Se me tirarem a utopia, o que sou eu?

"Por sinais perdidos espero em vão
Por tempos antigos, por uma canção
Ainda procuro, por quem não esqueci,
Por quem já não volta, por quem eu perdi."

Imagem


"O que fica atrás de nós e o que jaz à nossa frente têm muito pouca importância, comparado com o que há dentro de nós
."
Ralph Emerson

Time to

Página Pessoal

Estou a remodelar a minha página pessoal. Em actualização. joaocorreia.net

E esta, hein?


Recomendação

Tenham cuidado, muito cuidado, quando abrirem uma Ginger Ale...

Enfim...


Muito bom

O texto é de 1962 mas mantem toda a acuidade na actualidade. A ler...

Ezra Nawi

"Nunca campanha a que se associou a Jewish Voice for Peace, Naomi Klein, Neve Gordon e Noam Chomsky lançaram um apelo para que uma solidariedade internacional que evite a prisão de Ezra Nawi. Ezra, um judeu israelita de origem iraquiana e um activista dos direitos humanos, só cometeu um crime: tentou impedir a demolição de mais uma casa de beduínos palestinianos na região sul de Hebron, naquilo que é um roubo de terras organizado durante décadas por um Estado e tolerando por quase todo o Mundo. Podem juntar-se aqui à corrente de solidariedade. Podem também enviar o vosso protesto para a embaixada israelita em Portugal: info@lisbon.mfa.gov.il "

Via: Arrastão

Mal começo...

Mal começo a ler o Vasco e logo apanho com uma gralha, na página 9, de uma data. Se um livro de História tem datas erradas, será um bom livro de História? A ver vamos...

Dos motivos e razões que farão o meu pai ter vontade de me sovar!



Esta é a primeira... Candidatei-me, mais uma vez, aos exames nacionais. Ainda não sei se o futuro poderá trazer, ou não, uma nova licenciatura. No entanto, para despistar a ideia, daqui a uns tempos junto-me aos mais novos numa sala de aula da Secundária de Lousada para realizar a dita prova... A segunda razão é o novo livro de Vasco Pulido Valente, "Portugal - Ensaios de História e de Política", o qual vai de encontro com as recentes conversas com Sérgio Pinto e Samuel de Paiva Pires, ou seja, história da 1ª República e Liberalismo em Portugal.
Até arranjar outro mecenas, que não o Sr. Correia, ficam em lista de espera dois livros que prometem absorver-me por completo: "A utopia da morte", de John Gray e "O fim da pobreza", de Jeffrey Sachs.




O desafio foi lançado por Samuel Pires

Em plena época de exames, resolvi aderir à proposta feita por Samuel de Paiva Pires de responder a três questões, a saber: O que é o neo-liberalismo?, De quem é a culpa da crise financeira internacional e (A pergunta de João Miranda) Porque é que a crise do neo-liberalismo penalizou os partidos de esquerda?

Cumpre desde já salientar que não me vou debruçar sobre os meandros mais obscuros da economia, onde as divisões doutrinárias são tanto maiores quanto a divisão existente entre ideologias, religiões e abismos.

Assim, relativamente à primeira pergunta, deve dizer-se que o termo neo-liberalismo foi usado em épocas diferentes com diferentes sentidos mas, aquilo que nos importa da expressão, remete-nos para a década de 70 com o conhecido aumento do preço do petróleo e a crise económica que lhe esteve ligada. Podemos afirmar que o termo está, também ele, ligado à Escola Monetarista e, sobretudo, a Milton Friedman mas também pode ser reconduzível à Escola Austríaca, com a Lei de Say e a teoria marginalista. Há vária bibliografia sobre o tema e a história do desenvolvimento deste pensamento económico e político. Tratava-se de um “neo” ou novo liberalismo dada a adopção, por esta corrente, de algumas das máximas do período de pensamento liberal económico e político, abundante na Europa e também em Portugal no século XIX. Podemos obviar e sumarizar o que é, então o neo-liberalismo: uma corrente, política e económica, capitalista que defende a não intervenção dos Estados na Economia (nem sempre mas sobretudo) e propugna a existência de uma total liberdade nos mercados e nos seus agentes, como forma de progresso social e económico de um país.
Outros tópicos de consulta e análise: o colapso do sistema de Bretton Woods, Escola de Chicago, “Thatcherismo”, “Reaganismo”, corrente Walsariana, o óptimo de Pareto.

Os princípios básicos do neo-liberalismo assentam. Como já se referiu, na mínima participação estatal na economia (que, como se sabe, contém excepções), no mercado de trabalho, privatização de empresas estatais e abertura de mercado a empresas multinacionais, livre circulações de capitais, globalização e medidas anti-proteccionistas, diminuição do aparelho de Estado e melhoria, consequente, da sua eficiência, diminuição de impostos, regulação de preços apenas através da lei da oferta/procura, estabelecimento dos princípios sociais e económicos do capitalismo.

Não é difícil encontrar hoje países que adoptem este sistema económico. A própria EU, verdade seja dita, segue estas doutrinas, plasmadas nas suas políticas e nas suas intervenções. Como é óbvio, não serei ingénuo ao ponto de afirmar que a tendência neo-liberal é apenas económica… Infelizmente, economia e política têm andado demasiado juntas nas últimas décadas, pelo que as fronteiras do pensamento neo-liberal já há muito que passaram da economia para a política e, atrevo-me a dizer, para os valores e cultura das pessoas e da sociedade. Essa não é, todavia, uma análise para fazer neste texto mas, quiçá, noutra oportunidade e com outro convite.

Passo, então, à resposta à segunda pergunta: De quem é a culpa da crise financeira internacional?

Uma das fases do capitalismo, como se poderá ler em vários autores, é o chamado Capitalismo Financeiro, onde as grandes empresas e o sistema bancário tomam conta da economia, incrementam as actividades produtivas e, à mercê de deterem o poder económico, de tornam dominantes na sociedades. Imprescindíveis, direi! Esta fase, com um peso muito grande no hodierno da nossa sociedade, dará lugar, como se sabe, ao Capitalismo Informacional, que já palmilha o actual modelo económico e de desenvolvimento, alicerçado na Sociedade de Informação e do Conhecimento mas mantendo, o seu forte pendor financeiro e industrial.
Um pouco por todo o mundo, muitos foram os que desenvolveram este pendor neo-liberal e o procuraram desenvolver até ao limite. Creio que um exemplo, que será unânime, é o das políticas seguidas pelo anterior presidente dos EUA, George Bush. No entanto, responder a esta pergunta, como já saberia quem a colocou não é fácil… E não é porque, quando um modelo de pensamento, económico e político, se propaga, difunde e impregna, numerosos passam a ser os agentes que o desenvolvem, na maioria das vezes sem essa consciência. Aliás, não é por acaso que as grandes empresas já passaram a contratar antropólogos para estudar as pessoas e os mercados… As atitudes, as características, as fraquezas e as vantagens, o pensamento deste tipo de correntes, impregna-se facilmente na pessoa porque, quer se queira quer não, elas estão presentes no mais ínfimo pormenor do quotidiano, desde a televisão a que assistimos em família, ao jornal que lemos ou à t-shirt que compramos.

Concluo, pois que, como num vírus (leia-se aliás o brilhante livro de Malcolm Gladwell intitulado “A Chave do Sucesso”), a culpa da actual crise financeira é de todos nós.

Passo a explicar. O neo-liberalismo propugna ideias e valores que nada têm a ver com solidariedade, sustentabilidade, apoio, e tantos outros fenómenos que são basilares da sociedade e que têm uma fonte, mais recente, na moral católica. Ao contrário, aquilo que o neo-liberalismo vem apelar é a valores diferentes, menos sociais e mais individualistas, como o dinheiro, o hedonismo, o prazer individual, a estética e nada se aproximando a lógica de Mill que procurava ligar interesse/moral individual a interesse/moral altruísta ou social. Ou seja, a partir do momento que a sociedade e cada cidadão encarna este tipo de valores, é lógico que ele tem tendência para se extremar e, aquilo que se viu, foi a vitória da ganância sobre o ter. Um dos chamados epicentros da actual crise, pelo menos dos mais badalados, foram os produtos tóxicos dos EUA. Estes produtos, como se sabe, davam crédito às pessoas para a compra de casa, mesmo sabendo que estas estavam no limiar de não conseguir aguentar e assegurar o pagamento da dívida. Os próprios imóveis, garantias patrimoniais sobre as dívidas, estavam sobrevalorizados, razão pela qual, quando muitos dos devedores não conseguiram pagar os empréstimos, as dívidas se tornaram incobráveis… É que a lei da oferta e da procura também funcionou e as garantias patrimoniais, dentro deste mercado, não valiam aquilo que se afirmava valer. Todos estes activos, à luz do princípio globalizante do neo-liberalismo, já haviam sido vendidos e revendidos, entre instituições financeiras, à escala global. Ora, se isto não é culpa da ganância e dos valores que pretendem inculcar nas pessoas, então, é culpa do quê?

Posso, por fim, reconduzir, em último grau, a culpa desta crise, aos grandes líderes mundiais porque eles, como se sabe, implementam estas políticas, mercê do voto dos cidadãos. Se a culpa é de todos, então, por uma facilidade de linguagem e de sentido, mais fácil fica de dizer, em boa verdade, que a culpa é do neo-liberalismo, da corrente económica, social e política que actualmente grassa na maior parte dos países do mundo. E, já agora, aproveito para, a priori, suster uma crítica: porque é que o PS não actua de forma diferente? Eu gostaria que actuasse e marcasse a diferença, através da implementação de um verdadeiro socialismo democrático, de mercado livre, aberto ao mundo mas que privilegiasse as pessoas em detrimento da economia. Em primeiro lugar, Portugal está integrado numa Europa neo-liberal, onde a União Europeia, nesta corrente, tem um papel central. Em segundo, seria uma tarefa colossal alterar completamente esta lógica, muito fortemente enraizada na sociedade, e não sem levar com os poderes instalados, económicos e corporativistas. Aquilo que resta fazer será, por conseguinte, tentar aligeirar e combater as repercussões que o neo-liberalismo tem na sociedade e, penso que é o que se está a tentar fazer, com muito esforço, em Portugal.

Ainda ontem conversava ao jantar com uma das mais promissoras figuras do estudo da história religiosa nacional, Sérgio Pinto, e abordamos a complexidade desta matéria. A conclusão do jantar foi esta: porque é que os níveis de pobreza, ao longo do último século parecem permanecer inalterados e estagnados nos 20% da população? Vontade do povo ou vontade do capital? É que, por mais que diga, a existência de pobreza é tão certa e necessária no neo-liberalismo, como a certeza de que precisamos de água para sobreviver…

Por fim, a pergunta de João Mirando no seu Blasfémias: Porque é que a crise do neo-liberalismo penalizou os partidos de esquerda?

Mesmo sabendo que esta pergunta mais não é que uma ratoeira, atrever-me-ei a responder-lhe. São diversos os factores e tão abrangentes que apenas vou ressalvar os que considero principais.

Desde logo, em Portugal, apesar de ter ganho o PSD, não há uma viragem à direita, senão veja-se: PPS + CDS= 40.06% PS+CDU+BE= 47.96%. Isto sem contar com os restantes partidos, sem qualquer desprimor para com os mesmos.

Depois, as ofertas de direita são muito mais tentadoras nesta época: a questão da restrição da imigração, diminuição de impostos, etc…

Ainda, como “cartão amarelo” por terem os partidos de esquerda no poder defendido, em detrimento da economia real, os sistemas financeiros. A má comunicação das medidas tomadas e o reagir tardia, seja no governo seja na oposição.

Restam-me dizer duas coisas: o próprio Alan Greenspan disse: “enganei-me”. Quer em França, quer em Itália, não sei até que ponto há ou se manteve a viragem à direita… tanto Sarkozy como Berlusconi têm formas de liderança mais à custa da imagem que criaram ou fazem propalar (como faz o italiano) na comunicação social que detêm ou lhes é afecta. E só para provar e lançar a discussão, pense-se na história de vida de Berlusconi, as suas ligações à P2, os jogos de poder e os dinheiros envolvidos…

Agora, urge ir tentar remediar o tempo dispendido no estudo de Fiscal… Há um exame para fazer e…passar!

Também em Jovem Socialista

Procuram-se

Procuro pessoas que estejam interessadas em fazer um curso intensivo de chinês (mandarim), em horário a combinar entre a turma, começando brevemente. Mais informações aqui.

"It's not a sin to get knocked down; it's a sin to stay down"

Carl Brashear

Apoio a Vital Moreira


A wish

É incrível a forma como levamos anos a construir e, de uma momento para o outros, as podemos deitar por terra. Temos de aprender com os erros... E se formos burros? E se tivermos sido educados para ser asnos calados, sem coragem, apenas crentes, apenas...

A educação constrói-nos... Como nos desconstruímos?

Poetriceria VI - Quebrei como um vaso

Sentado no banco de jardim, olho as árvores. A criançada corre sob o olhar atento do pais e um casal de namorados olha-se, voluptuosamente, ao fundo, num banco de jardim como este. As minhas recordações não me permitem emitir um sorriso, ainda que fosse como máscara ténue. No lago, os patos descrevem círculos harmónicos que parecem uma coreografia de bailado. A água espelha tudo. Está suja, dirty like me.

Levanto-me, puxo do cigarro e avanço para este, rumo à avenida do descobridor português. Tento não fechar os olhos para não ser assaltado pelas imagens nefastas da desvastação em que estou. Busco, nesse momento, uma corda, uma ponta de cor, uma figura que me tire dali, do preto e branco em que me tornei, da ruína que sou hoje, das pedras negras e húmidas que me cercam e embuscam continuamente.

Ensaio e planeio uma forma de fugir daqui... mas não consigo. Por um segundo penso isso mas os restantes mil dizem-me que é impossível conseguir ir mais além, dobrar o destino e a negra sina que a vida nos dita. Quebrei, como o jarro ou o vaso que vai à fonte e, por descuido, cai. Quebrei e não vou conseguir sair deste entorpecimento. De tanto horror, apetece-me fugir. Não tarda muito amo o torpor. Perdi-me e não me vou encontrar...

Benção de Finalistas

Recuso!

Recuso despedir-me dos meus amigos e de quem quer que seja! Sou finalista mas não me vou embora... E mesmo que fosse, tencio-me continuar a "melgar-vos" a cabeça. Foi por isso que fui logo para casa...

Mais Muse numa tarde de nada

Aviso à Navegação - atenção aos casos...


Esta é mais uma daquelas histórias na qual eu não queria acreditar que fosse possível acontecer... Afinal, acontece!

Catálogo Afinsa 2009

Oportunidade digital. Condições a propor. Envie email.

Para ouvir muito alto

Poetriceria V - Falar



- Dr. Fernandes, repare, eu nunca me revelo a ninguém. Nunca! O que acaba de escutar é único, inédito e mais ninguém saberá, por mim, claro.

- Sabe que também não direi nada. É um dever que tenciono cumprir. - Falou com calma. Fumava. Bebia. Este não era um médico normal...

Esteve 2 minutos a percorrer os sofás e o tecto da sala, abespinhando-se de sobremaneira com as sombras que o fogo da lareira lá produzia. A dada altura percebi que não era só por isso. Senti-o como sinto quando as lágrimas estão para chegar. Por fim, inspirou, recostou-se no sofá, bebou um gole do seu gin e disse-me com aspereza:

- Sabe que faz mal e que isso o está a matar por dentro? Imagina a quantidade de sofrimento de que abdicaria? Descarregue em Deus... Nos amigos... Nas putas ou onde quiser, mas precisa de falar! Fale comigo mas não de ano a ano! Fale! Fale!

Terminou o sermão a arfar. E, como se de água se tratasse, engoliu o restante tónico que o fazia falar do que não queria.

- Sabe Dr., agradeço o seu conselho. Milhares já mo deram, uns aos gritos e outros com uma rispidez disfarçada de bondade e suavidade. EU SOU! Não me rebaixo a esse ponto... Acho que estas conversas estão a tornar-se inúteis... É que já nem consigo eu consigo falar e expor o que penso e sinto. Tudo o que me ouviu hoje dizer foi mentira... Ou melhor, foi programado e pensado. Vesti uma máscara que não é a minha. O mais interessante é que ninguém sabe que eu quando digo "sim" isso pode querer dizer: "sim", "não", "talvez", "deves pensar", "penso que sim", "penso que não", "odeio", ... - de repente parei. O Dr. Fernandes olhava-me com um ar incrédulo e extenuante.

Peguei na mala, nos livros e fui-me embora.

RGA: pontos a reter e a melhorar

A RGA (reunião geral de alunos) de ontem na FDL foi memorável mas não pela positiva. Um conjunto de erros, políticos sobretudo, tornaram o cenário enevoado, apenas disperso, dentro de algum tempo, não por S. Sebastião mas pelos exames e pelas férias.

Erro nº 1
A escolha do mais pequeno anfiteatro da Faculdade. A Secretaria nunca disponibiliza o Anfiteatro 1, pelo que ele é sempre ocupado pela AAFDL, que reencaminha (ou a secretaria faz isso) as aulas para os anfiteatros vagos. Submeter-nos às suas directivas é o mesmo que vendarmos os olhos e deixarmos que outro cego nos conduza...

Erro nº 2
Trazer propostas ao plenário que todos os alunos sabem estarem a ser programadas há semanas não augura nada de bom. Ou bem que a informação não passa do estrito espaço da Direcção ou, então, arriscamos a que todos os alunos saibam as propostas que são defendidas e em nome de quem.

Erro nº 3
Não ter o apoio enorme da Lista que nos elegeu. Afinal de contas, esta foi a primeira RGA a sério (a outra foi a de finalistas que nem se pode chamar RGA!) e o apoio a esta Direcção foi pequeno, muito pequeno. Uns congratulavam-se por já não haver "cordeirinhos" mas, in veritas, não podemos, sob pena de descrédito, deixar que as votações e a própria RGa resvalem para sítios que não queremos. Ontem, isso não aconteceu. Começou-se no mapa de exames e, a dada altura, já se discutia a plenos pulmões o Regulamento de Avaliação.
A preparação política exigia, também, que se designassem "apoios" espalhados pelo anfiteatro que fizessem intervenções no sentido da Direcção (todos lembram o que fazia o Né, o Salgado, o Álvaro e outros). Onde estão os estrategas políticos da AAFDL?

Erro nº 4
Falar de Regulamento e de Mapa de Exames é diferente por mais interpretações extensivas que se queiram fazer. E mesmo que não fosse, talvez fosse bom de ver, que "chutar para canto" significava ter uma RGA noutro dia, melhor preparados, com mais apoios. Não foi o que aconteceu e o resultado foi: pela primeira vez em muitos anos uma Direcção da AAFDL perdeu votações; pela primeira vez em muitos anos a Direcção da AAFDL foi vinculada em RGA a defender o que não queria; pela primeira vez em muitos anos houve oposição com caras mas sem um "rosto de lista". Esmagar a oposição tem disto... nunca sabemos com o que podemos contar e, os rostos, passam a ser independentes.

Erro nº 5
Não ter o parecer do Conselho Fiscal sobre o Orçamento da AAFDL. RGA suspensa para a data que foi proposta e chumbada pelos presentes e pela Direcção...

Com esta análise, que não é pessoal, resumo a RGA de ontem. Com esta análise me despeço pois esta foi (ainda não sei se faço mestrado ou não), em princípio, a minha última RGA. Fiz intervenções na minha primeira, estive calado nas demais (durante 3 anos!) e falo novamente na última. Até sempre!

Enquanto ligavas eu...

Estendia!
Vida de Estudante...

Talvez o problema seja mesmo esse

Pensar em demasia...

"É dança mais pungente, mão a atrás e outra à frente, valsa de um homem carente."

In veritas, veritatis

Poetriceria IV - sem nada

Ontem fui com o Barbosa a Sintra. Passeamo-nos pelas ruas, pelas quintas... Depois perguntei-lhe:
- Barbosa, tu tens tudo! Tens uma vida dessafogada, uma capacidade única de estar e ter amigos, de te fazeres ver e ouvir. Como te sentes?

- Bem, mas nem tudo são rosas...

- O que são rosas? - disse por entre dentes. - Já não sei o que isso é...

- Rosas são os momentos bons!

- Eu sei o que quiseste dizer... Mas, como sabes, eu já não acredito na vida, pelo menos como tu a vives e como tu a tens. Diz-me: a que é que te agarras quando a tua vida é uma sucessão de erros, quando não tens onde te agarrar, porque lutar?

- Sei lá... A Deus?

- Deus morreu! Deus está morto e enterrado!

- Não enerves, por favor - tentava acalmar-me - tudo tem solução!

- O problema é esse, Barbosa, nem tudo tem solução... E eu sou uma dessas coisas!

Não falamos mais depois. Apanhamos o comboio e rumamos a casa com um "até amanhã".

Nostalgia

intermitências

Os mais recentes acontecimentos que tiveram lugar na RURT (mentira, sobretudo), fizeram-me tomar a decisão de me afastar dos grandes centros de confraternização. Acontece!

"Humano, Demasiado Humano", de Nietzsche


Jornais


A Ignomínia de Santa Comba Dão

No plano de Comemoração do 25 de Abril, o município de Santa Comba Dão inseriu a inauguração da requalificação do Largo Dr. António Oliveira Salazar.
Pobre terra que tais filhos tem!... Não deixa de ser um sinal dos tempos, esse de assinalar, no dia em que celebramos a queda da ditadura, que outros celebrem o nome do ditador. Não podia ser amanhã? Infamantes autarcas e gentes!

25 de Abril de 1974

Hoje é o dia em que celebramos a Liberdade.
Viva Portugal, Viva o 25 de Abril!

These Days - Bon Jovi

These days... These days!

Passagens II

"Naquela carta afirmei que havia uma divisão básica no estilo dos homens: aqueles que pretendam a paz de espírito e a felicidade, têm que acreditar e abraçar a fé, enquanto aqueles que pretendam perseguir a verdade, devem renunciar à paz de espírito e devotar a sua vida à investigação. Eu sabia disso aos vinte e um anos, há meia vida. É tempo de o senhor o aprender: deve ser o seu ponto de partida básico. Deve escolher entre o conforto e a verdadeira investigação! Caso escolha a ciência, caso opte por ser libertado das suas cadeias sedativas do sobrenatural, caso, conforme alega, escolha evitar a fé e abraçar o ateísmo, então não poderá, ao mesmo tempo, ansiar pelos pequenos confortos do crente! Se matar Deus, terá também que deixar o abrigo do templo."
Yalom, Irvin D., "Quando Nietzsche chorou", pág. 190

O maior partido da oposição

31 da Armada

Poetriceria III - o campo de ouro

O Dr. Fernandes instalara as duas poltronas junto à lareira. O frio daquele inverno assim o exigia, para que pudessemos colocar no cabide os nossos pesados casacos.
- Importa-se que fume? - perguntei sabendo que ele não se importaria.
- Faça favor, está em casa. - retorquiu o outro com a bonomia que lhe é característica.
- Aquilo que me traz aqui é um metáfora. Imagine que tem um campo. Porém, diria, não é um campo qualquer...Tem ouro no seu seio, no seu interior.
- Estaria rico, caro amigo!
- Sim, sem dúvida. Diga-me, então, o que seria normal sentir em relação a ele? - Sigo o percurso do fumo e a rota da cinza que mando para a lareira.
- Coloca-me uma questão aparentemente fácil mas que é difícil no seu cerne. Como não sei onde quer chegar, diria que me sentia feliz por ter tamanha riqueza. Achas que não?
- Acho que sim...
- E você, o que sente?
- Para além da felicidade, sinto medo! - falei sem medo.
- Medo???
- Sim. - falo com calma mas o meu interior revolta-se nas entranhas. - Tenho medo de o perder, receio da cobiça dos outros que vêm esse ouro e, dentro em breve, saberão da riqueza que se encerra no seu interior.
- Mas tem de controlar esse medo. - apelou o outro com calma.
- Tenho? O que sentiria? - arrisquei para saber se, de facto, falava com um homem ou com um E.T.
- Sentiria o mesmo que sente, sem dúvida. Tenho da cobiça, do roubo, das atitudes dos outros, da morte.
- Vejo que me compreende.
- Compreendo a sua preocupação e a sua tristeza. Mas o que poderá fazer?
- Não sei... Não sei... - e a minha voz esvaia-se por entre pensamentos, tremores e dores.
Levanto-me, atiro o cigarro para a lareira, pego no casaco e saio, deixando o Dr. Fernandes com os olhos fitos no fogo e, talvez, no crepitar da madeira.

E se um aluno de Direito não souber o que é a Presunção de Inocência?

E se um aluno de Direito não souber o que é a Presunção de Inocência? Basta ser arrumado para canto com um 5?

Eu sei que só no fim do curso é que vem Processo Penal... Mas bolas, o que será deste menino quando, à semelhança do que referiu um dos maiores e melhores escritórios de advogados do Reino Unido, vier a saber que isto não passou de um história do Sr. Smith para sacar dinheiro aos ingleses?

Vai dizer que todos pensavam o mesmo? Que há uma presunção de corruptos em todos os cidadãos que é apenas ilidível depois de se ser brutalmente caluniados na praça pública? Enfim...

"A jornalista Manuela Moura Guedes vai processar judicialmente o primeiro-ministro por difamação, na sequência de acusações de José Sócrates ao “Jornal Nacional” da TVI (”Aquilo não é um telejornal, é uma caça ao homem”), feitas na entrevista à RTP. Para a jornalista da TVI, “a pessoa que exerce o cargo de primeiro-ministro lida muito mal com a liberdade de informação”.
Já Manuela Moura Guedes parece lidar igualmente mal com a liberdade de opinião."

no Arrastão

Mais uma vez

Mais uma vez (entre as enúmeras ao longo destes últimos tempos) é necessário avisar o PSD de que os números que pedem com pompa e circunstância no Parlamento estão nas respectivas páginas de internet dos Ministérios.
Ainda não percebi se é Paulo Rangel a empedernir, se não tem assessores à altura do cargo ou se, pura e simplesmente, não pode com a ideia de agora todos os números serem públicos e estarem ao dispor dos cidadãos, ao contrário do que acontecia nos Governos PSD.
E não será Manuela Ferreira Leite a mudar o esquema...

A Preto e Branco - A Verdade sobre Manuela Ferreira Leite

Velozes e Furiosos


Falta de Postura de Estado

A estreia de Duarte Bucho no Postura de Estado demonstra a falta da mesma. Entenda-se: a postura de Estado necessita de diplomacia e Duarte Bucho não a soube ter. Desde logo (e fico-me por aqui) pelas palavras injuriosas que usa para com o candidato do Partido Socialista, para com as suas atitudes e as suas acções. A mesma postura é usada para com um antigo assistente (talvez dos melhores) da Faculdade.
Enfim, um tom de caserna que não revela essa "Postura de Estado". Bem melhor e menos prolixa (apesar do tamanho) a estreia de Filipa Homem.

Imbatível - Final Kyosho World Cup 2006

Demasiados

Já são demasiados vídeos...

Ainda

"All this talk of getting old
It's getting me down my love
Like a cat in a bag, waiting to drown
This time I'm comin' down"

Poetriceria II - O início da dor

A cabeça palpita terrivelmente. Traz, traz... Traz, traz... Forte, ritmado e entorpecedor. Abro mão do pensamento, desloco-me para a cama deste quarto escuro, frio, sombrio e sujo.
Deito-me, dobro-me. Traz, traz... Traz, traz...
Esta dor é lacinante. Abro mão do pensamento mas não me abro a ninguém. Quieto!
- Não te mexas e respira fundo, pausada e com suavidade. É o stress... - aconselhou o doutor.
Besta quadrilátera que pensa saber tudo. Não és mais nem és maior. Não te dou esse prazer, esse gozo superior. Traz... traz...
Arrrggggggghhhh!!!!!!!!!! Sou mais que este corpo, que os sentidos, que a vida!

Passagens I

"Repousando a cabeça no assento de couro preto, fechou os olhos. Aquele dia extenuante tinha começado mal: não tinha conseguido adormeçer após o pesadelo, às quatro da madrugada. As tarefas matutinas tinham sido pesadas: dez visitas domiciliárias e, depois, nove pacientes no consultório. De tarde, mais pacientes no consultório e, a seguir, a estimulante mas ao mesmo tempo enervante entrevista com Lou Salomé".

Yalom, Irvin D., "Quando Nietzsche chorou", pág. 40

Cars

Chocante esta ideia de o Parlamento andar a comprar BMW's topo de gama no valor de € 1 milhão... Não basta um Peugeot 206? Consome menos, não custa nem gasta tanto, não exigem fortunas pela reparação... Isto em ano de crise!

The Drugs Don't Work - The Verve

Uma das minhas músicas favoritas!

José Régio -Cântico Negro

É sempre bom reler a poesia que nos anima.

Conclusão

Volvidas 64 páginas de Direito Fiscal uma conclusão: dois pesos e duas medidas!

Genéricos

No meio desta guerra sobre os medicamentos genéricos, há sempre uns que se lixam mais que outros: no caso, os cidadãos, sobretudo os mais pobres! É pena...

Andamos muito púdicos!

A senhora da biblioteca ficou a falar sozinha. Não se pode dizer "Cagar" na Biblioteca da Faculdade de Direito? Se ela não estivesse a ouvir a conversa talvez lhe tivesse poupado as orelhas ao receituário: 2 gotas de água benta em cada um dos tímpanos todas as manhãs e 1 ao deitar.

Comunicado do PGR

Caro Carlos,

parece-me que o seu comentário é exagerado. Do ponto de vista lógico, o que fez foi dizer o que poderemos dizer em todas as situações da vida. Dessa mesma perspectiva, seria o mesmo que eu afirmar que escreveu este post porque os seus colegas o pressionaram para o escrever. Como o poderá provar? Como se pode pois, provar que há pressões, se elas não são concretizadas? Se o líder do SMMP diz que as há, que as diga à sociedade. Ou tê-lo-á dito pressionado pela recente eleição e a necessidade de se fazer ver na sociedade e ante aqueles que representa? O PGR é o único a poder fazer um esclarecimento cabal relativamente a esta situação. Caso contrário, andaremos de suspeita em suspeita, de dizeres de "pressão" em dizeres de "pressão" e o processo não chega a lado nenhum. Mesmo que se possa considerar isto pressão, o que faria o Carlos se fosse juíz? Deixar-se-ia levar por isso ou, pelo contrário e dentro dos seus deveres, levaria o processo até ao fim e sem prestar atenção?

O sempre genial Miles Davis

Depois da música, o estudo!

Sentenças I

Qui nescit tacere, nescit et loqui.
(Quem não sabe falar , não sabe calar)

Ganhei | Perdi

Ganhei números.
Perdi horas.

Poetriceria

Gosto do meu quarto desarrumado e escuro.
Sinto-me livre e posso pensar que estou a voar, que estou a conduzir um barco no horizonte, sem nada nem ninguém por perto. Somente a brisa e o silêncio audível das ondas a bater no casco. Dorme para retomar a labuta.
Aprecio a agonis e vivê-la-ei até ao cabo dos dias, que está para breve, como para breve está o tropeçar e cair.
Não posso.

Bashir

"Eu sou Omar Hassan al-Bashir e ninguém me toca" - parece dizer o Presidente do Sudão

Bashir tem de ser preso no Qatar... Caso contrário, onde anda a moralidade? Um criminoso passeia-se pelo mundo, sorri para as fotografias e ninguém faz nada?

Burburinho

O burburinho sobre o preservativo começou agora a vir ao de cima no seio da hierarquia católica e, muito concretamente, junto dos Bispos Portugueses que já começam a admitir o excesso das palavras papais. D. Ilídio Leandro já escreveu sobre a matéria. O Bispo do Porto também já se pronunciou sobre o tema. Parece-me que, dentro em breve, o Vaticano vai doar qualquer coisa para contribuir para a diminuição da SIDA em África e, por essa via, distribuir preservativos entre a população. Sim, porque hoje a imagem também conta e nenhum católico consegue defender a posição da Igreja...

Estudo e Livros

No âmbito da cadeira de Direitos Fundamentais, temos de apresentar em breve uma anotação a um acórdão, apresentando e contrapondo direitos fundamentais. Já falei com a assistente e o acórdão está escolhido. Vou agora começar a idealizar as inovações que vou trazer à apresentação e, depois, trabalhar sobre a anotação lendo, desde logo, um conjunto de bibliografia, de entre a qual saliento os pareceres do Prof. Pamplona Côrte-Real, de Luís Duarte d'Almeida e Isabel Moreira.

A matéria das "off-shores" ou paraísos fiscais está na ordem do dia, seja ao nível político, seja no que respeita ao estudo da Fiscalidade e do Direito Fiscal. A reunião que irá decorrer dos G-20, certamente, abordará este tema. Uma coisa é certa: há países que não vão querem abdicar das suas minas de ouro... O caminho a percorrer centra-se, a meu ver, num progressivo aumento de transparência e colaboração destes "antros" com as autoridades judiciais nacionais.

Ainda dizem que não há fingidos!

"Nós" de Zamiatine e "Regime das Taxas Locais" de Sérgio Vasques


Depois de ler o "Mil Novecentos e Oitenta e Quatro", passo à leitura de "Nós" de Zamiatine, livro que inspirou o primeiro. Edição da Antígona e tradução de Manuel João Gomes. É este mesmo que observa, na introdução que faz ao livro: "a reclusão faz desenvolver o vírus da liberdade, da mesma forma que a liberdade leva frequentemente os humanos a suspirarem pelas algemas".

O dia de hoje foi e será de estudo. Primeiramente, Processo Penal e Fundamentais. Depois, já ao fim do dia, comecei a leitura da anotação de Sérgio Vasques ao Regime das Taxas Locais, uma edição da Almedina inserida com o nº8 nos Cadernos do IDEFF.



O Presidente da Junta dos "Ratos da Escola"

Há um Presidente da Junta dos "Ratos na Escola" que afinal eram morcegos é mal-educado! No Direito de Resposta que assina no Jornal TVS ao artigo escrito por Raquel Pinto, usa de um direito constitucionalmente garantido para atacar, de forma injuriosa, a representante da JS Lousada na freguesia de Caíde de Rei. Ainda lhe vou falar, na próxima Assembleia Municipal a que for, porque não é assim que se trata alguém que está preocupado com a freguesia. E se mais não faz, é porque estuda e a sua vida é ocupada... Ao contrário do Presidente de Freguesia, que ganha pelo cargo que cumpre, há pessoas que por nada e sem as "cunhas" que este Sr. fala, ainda se preocupam com o que está por fazer há anos!... E não é só por culpa da CML!É fácil deitar a culpa para o vizinho... Como diz Orwell, quando estamos apertados, todos acabamos por culpar o próximo e este Sr. já sente medo aos "ratos na gaiola". Já que é tão culto nas frases, também o deve ter lido!

É pena que o Sr. António Meireles tenha reagido assim... Se esta resposta me fosse dirigida, certamente que este Sr. seria condenado em tribunal. Mas a "chapada" vai ser diferente porque, como o Sr., nós vamos à missa (não nos aproveitando disso para fazer campanha) e sabemos como a Igreja Católica aconselha a agir. E não espere menos que muito!

4 dias alucinantes

Não é costume ter quatro dias assim, daqueles em que não conseguimos parar um momento, em que tudo se torna uma roda viva e o cansaço toma conta de nós.

Fui na sexta-feira para a Foz do Arelho para ajudar a preparar o espaço para receber os participantes na Formação de Formadores que a JS e a Fundação Respublica organizaram em torno dos "Conceitos Básicos de Administração Autárquica". Neste âmbito foi assinado ainda, no Domingo, um protocolode cooperação entre a JS e Fundação Respublica.

Pousada do INATEL na Foz do Arelho

Já hoje, segunda-feira, foi a vez de ir até Braga, participar, enquanto Presidente da FNED, na conferência inaugural da XIII Semana do Direito da AEDUM e assistir à celebração de um outro protocolo de cooperação entre a AEDUM e o núcleo da ELSA/EDUM.

Como será acordar?

Como será acordar às 13 horas?

Estudo!

"Estudo é o tempo que uma pessoa gasta na obtenção do conhecimento."
Eu acrescentaria: Mesmo sem vontade para isso!

Retiro

Acabo de chegar a Lisboa, depois de uma viagem a Coimbra para a reunião da Comissão Executiva da FNED. Ao cansaço junta-se o sono, fruto das horas que lhe roubei nos últimos dias... Daí que hoje seja um dia de retiro, de descansar e de me aplicar no estudo para o exame de quinta-feira que se reveste de uma importância vital.
Hora de ir dormir!

Uma foto II

Não há muito tempo, algures na FDL.
"Não sei responder a tudo aquilo que sentimos... começar outra vez."

1ª Impressão

"Não me explico mais por saber que quase sempre alguém me entende...mal! [...] E será que me vês, e será que me vês, como sou!"

Prato

Desabafo Nocturno

Que cena marada!

"Quem quer ser Milionário"

"Quem quer ser Milionário" não é uma história qualquer... É um verdadeiro romance do séc. XXI, um "Romeu e Julieta" destes dias que passam sem darmos por eles. Um dos filmes mais premiados dos Óscares deste ano, "Slumdog Millionaire" é impressionante pela forma como encara a dura realidade de quem nasce fora de um berço de ouro e tem de crescer à custa de uma luta constante, recordando todos os momentos e percebendo a sua importância. Afinal de contas, talvez seja tudo uma questão de destino.

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Parece que houve festa... e o Sporting participou nela!

50

Recorda-se hoje o 50º Aniversário desde que a China ocupou o Tibete, semeando a destruição, o pavor, a repressão e a extinção de uma das mais ricas culturas do mundo.
As conversações estabelecidas entre os EUA e a China têm, necessariamente, de versar sobre esta questão, muito mais sobre o cumprimento dos Direitos Humanos neste gigante asiático. Free Tibet!

Senhores da Guerra

A capacidade de algumas pessoas para destruir é incrível. Basta um sopro e tudo é assumido com a verdade... Lançar boatos é a perícia de uns quantos "fazedores de verdade" que passam a vida a falar dos outros à boca cheia! A sua missão é destruir o simples sopro de contradição, de quem se pode opôr, de quem tem coragem para enfrentar a realidade.
DOR!
Dominar os sentidos passou a ser a minha regra. Caso contrário seria um semeador de destruição, igual àqueles que o fazem todos os dias. Há uma guerra que nenhum inimigo poderá ganhar...
"Winston não sabia por que motivo Withers caíra em desgraça. Talvez corrupção, ou incompetência. Talvez o Grande Irmão tivesse simplesmente querido ver-se livre de um subordinado bastante popular. Talvez tivesse surgido a suspeita de tendências heréticas em Withers ou alguém das suas relações. Ou talvez - de todas a hipótese mais provável - aquilo tivesse acontecido simplesmente porque purgas e vaporizações constituíam o elemento indispensável à mecânica da governação." Orwell, George, 1984, Antígona, pag. 51

I Know

Capaz de Omitir, Urrar e Trair por Ouro. (ou qualquer coisa que, no seu pensar, se lhe assemelhe)

Ele é um...TT!

Ferreira Torres ainda consegue surpreender alguns...

D. Qualquer Treta

Em face dos factos do caso, sobejamente conhecidos e divulgados, parece-me que poderemos afirmar (todos os católicos conscientes) que D. José Cardoso Sobrinho é parco de espírito e, provavelmente, um dos muitos abortos do nosso tempo. Pena que não seja excomungado!

A música

A sorte...

"Alea jacta est"

No Antigo Egipto

No Antigo Egipto, os faraós eram "deuses na terra", senhores de um imenso poder e capazes de fazer tremer a terra. Mas com o tempo, o poder do faraó foi-se esmorecendo e há sempre uns tipos prontos a envenenar a comida e outros a fazer golpes de Estado... C'est la vie!

Ando a ler muitos blogs...

Mil Novecentos e Oitenta e Quatro

Estou a reler um dos livros que marcou a minha passagem pelo noviciado. Lido meio na penumbra, até de madrugada e valendo uma orações aflitas. Preparo-me para o "Nós", livro que ao presente deu origem e me aconselharam vivamente.
Só espero que não esteja enfeitiçado. Pouco depois, em plena passadeira e com a luz verde para peões, quase que era atropelado. Tenho de deixar a clandestinidade, definitivamente!
"Ficou algum tempo sentado a olhar estupidamente para o papel. O telecrã emitia agora uma música militar estridente". 1984, George Orwell

Uma foto I

Algures numa praia chamada S. João, no Algarve!

Um homem

"Alguns não conseguem afrouxar as suas próprias cadeias e, não obstante, conseguem libertar os seus amigos.
Um homem tem de estarpreparado para se queimar na sua própria chama: como se pode renovar sem primeiro se tranformar em cinzas?"
- Assim falou Zaratustra

Um pouco perdido


Um pouco perdido... Não há-de ser nada!

É a hora?

É a hora de marcar a diferença?

"Dá Deus nozes...

Maré alta e maré baixa ao mesmo tempo? Hum...

E se o apagão tivesse uma mãozinha?

E se o apagão tivesse uma mãozinha?

Veja-se o cenário e sala aquando do apagão, já perto das 23horas:

E agora às 9.30horas do dia seguinte:

O palco foi prolongado, mudaram-se cores e slogans, retiraram-se as mesas dos delegados e trocaram-se por cadeiras...

Tendo em conta que às 10horas ainda se colocavam as últimas cadeiras, como seria possível esta alteração sem que o Congresso terminasse mais cedo?


XVI Congresso do Partido Socialista

Este fim-de-semana estou no XVI Congresso Nacional do Partido Socialista, acompanhando o Congresso no twitter do Jovem Socialista. Estamos a acompanhar o Congresso ao minuto.

O Fim do Sr. Y

"O Fim do Sr. Y" de Scarlett Thomas


Um livro que me está a entusiasmar de sobremaneira. Tenho poucos dias para o acabar...

Mercado de Trabalho

Ingressar no mercado de nos dias de hoje é difícil. Resta saber quanto...

"O Leitor"

"O Leitor" foi um dos filmes candidatos aos Óscares que fui ver e, diga-se, em boa hora. Já havia lido parcialmente o livro e, lembro-me, não o ter terminado por se terem os exames "metido ao barulho". Ainda não vi o "Quem quer ser Bilionário" mas confesso que "O Leitor" era o meu candidato ao prémio.

No início

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele." (João 1, 1-3)