Poetriceria

Gosto do meu quarto desarrumado e escuro.
Sinto-me livre e posso pensar que estou a voar, que estou a conduzir um barco no horizonte, sem nada nem ninguém por perto. Somente a brisa e o silêncio audível das ondas a bater no casco. Dorme para retomar a labuta.
Aprecio a agonis e vivê-la-ei até ao cabo dos dias, que está para breve, como para breve está o tropeçar e cair.
Não posso.

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